De medicamentos a cirurgias: os caminhos e os riscos para quem busca emagrecer

  • 04/06/2025
(Foto: Reprodução)
O Profissão Repórter desta terça-feira (3) mostrou histórias de quem luta contra a balança. Caneta emagrecedora Reprodução/TV Globo A busca pelo emagrecimento tem levado milhares de brasileiros a recorrerem a métodos que vão desde medicamentos modernos até cirurgias invasivas. Embora promissoras, essas alternativas exigem atenção redobrada quanto aos riscos e à necessidade de acompanhamento médico. Foi o que mostrou o Profissão Repórter desta terça-feira (3). Saiba mais abaixo. Canetas emagrecedoras: febre nacional e alerta médico Canetas emagrecedoras: solução ou risco? Desde 2023, o Brasil viu disparar o uso de medicamentos injetáveis como a semaglutida e a tirzepatida. Só a semaglutida movimentou quase R$ 3,5 bilhões no país. Desde então, novos modelos chegaram ao mercado. Elas são indicadas para o tratamento de diabetes, mas também tiveram sucesso para emagrecimento. Os médicos podem prescrevê-las para tratar quem tem obesidade clínica. A consultora estética Anna Farfalla começou a usar a tirzepatida há seis semanas e já perdeu 10 quilos. “Eu sempre fui muito magrinha. Não tive problema com obesidade, e nada disso. Foi só por conta de um estresse de trabalho e aí eu comecei a perceber que a alimentação mudou: eu fui comendo mais e mais e cheguei a 62 kg. Para mim, 62 kg é muito, e eu estava acima do peso”, relata. O Profissão Repórter acompanhou Ana durante uma visita à clínica médica que a acompanha. O médico nutrólogo, Danilo Matsugana, diz que uso da caneta emagrecedora, no caso da Ana, foi recomendo para tratar a ansiedade. "O caso, dela, a gente identificou que havia uma questão psicológica, de ansiedade e nós decidimos por introduzir essa medicação. Ela tem uma questão da compulsão, ajuda a controlar picos de ansiedade na alimentação, e automaticamente, a paciente fica bem", diz. No entanto, de acordo com o Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), não há indicação de tirzepatida para tratamento de ansiedade. Em situações assim, o paciente deve ser encaminhado a um psiquiatra para análise do caso, para ver se haverá a necessidade de uso de medicação ou psicoterapia. O Cremesp ressalta que a prescrição com finalidade exclusivamente estética, sem base clínica sólida, pode configurar infração ética. Mulher aplica caneta emagrecedora no abdômen Reprodução/TV Globo Cirurgia bariátrica: último recurso, mas cada vez mais comum Cirurgia bariátrica: último recurso, mas cada vez mais comum Quando o tratamento clínico falha, a cirurgia bariátrica surge como alternativa. Em 2024, o SUS realizou 2.033 procedimentos no estado de São Paulo — um aumento de 41% em relação ao ano anterior. A cirurgia é indicada para pessoas com IMC acima de 30 e comorbidades, desde que tenham tentado outros métodos por pelo menos dois anos. A enfermeira Juliana Campos, de 40 anos, enfrentou o chamado “efeito sanfona” por mais de 20 anos. Após atingir 108 kg e sofrer três internações por pressão alta, decidiu pela cirurgia. “Eu tentei academia mais métodos medicamentosos. Aí eu passei por um processo depressivo, e isso me levou a engordar mais, acarretou uma pressão alta que já me levou para a UTI por três vezes”, conta. O procedimento exige mudanças drásticas: a dieta líquida no pós-operatório, por exemplo, é restrita a quatro copinhos de 50 ml por refeição. Além disso, há riscos pouco discutidos. A cirurgia altera a forma como o corpo metaboliza o álcool, podendo intensificar a embriaguez e até levar à dependência. “Tem muitas pessoas que dizem: emagrecer com a bariátrica é muito mais fácil, mas é muito mais difícil, por isso, você tem aquele acompanhamento psicológico, para poder entender todo esse processo" , alerta Juliana. Juliana se adapta à dieta com caldos após cirurgia bariátrica Reprodução/TV Globo Alerta Tanto no uso de medicamentos quanto na cirurgia, o acompanhamento multidisciplinar — com médicos, psicólogos e nutricionistas — é indispensável. O Cremesp reforça que o uso inadequado de medicamentos pode expor pacientes a riscos desnecessários e desvirtuar o propósito terapêutico. Veja a íntegra do programa no vídeo abaixo: Edição de 03/06/2025 Confira as últimas reportagens do Profissão Repórter:

FONTE: https://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2025/06/04/de-medicamentos-a-cirurgias-os-caminhos-e-os-riscos-para-quem-busca-emagrecer.ghtml


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