Empresário é investigado por oferecer R$ 15 mil para jogadores do Londrina receberem cartão amarelo na Série C
12/09/2025
(Foto: Reprodução) Empresário é investigado por oferecer R$ 15 mil para jogadores receberem cartão amarelo
O Ministério do Público da Bahia (MP-BA), cumpriu, em Salvador, nesta sexta-feira (12), dois mandados de busca e apreensão em duas casas de um empresário baiano investigado por tentativa de aliciamento de atletas do Londrina Esporte Clube.
De acordo com informações do ge Paraná, trata-se de Igor Freitas, filho do boxeador Acelino Freitas, o Popó. O g1 entrou em contato com Igor, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Procurada pelo g1, a assessoria de comunicação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) disse que as informações do caso são sigilosas.
Conforme o o MP-BA, o cumprimento da ordem judicial aconteceu após investigação do Núcleo Regional de Londrina do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que investiga a tentativa de manipulação de resultados esportivos.
MP-BA faz buscas em casas de empresário investigado por oferecer R$ 15 mil para jogadores do Londrina receberem cartão amarelo
Divulgação/MP-BA
Além de Salvador, também foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão em Itapema, município do estado de Santa Catarina.
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R$ 15 mil pelo cartão amarelo
Londrina x Maringá, pela Série C
Fernando Teramatsu/Maringá FC
Segundo as apurações do Gaeco paranaense, duas pessoas, entre elas o empresário Igor Freitas, ofereceram R$ 15 mil para, pelo menos, um jogador do time londrinense cometer uma falta em campo e receber cartão amarelo nos primeiros 27 minutos da partida contra o Maringá, pela Série C do Campeonato Brasileiro, realizada em Londrina, no dia 26 de abril.
A oferta teria sido realizada horas antes do jogo. As investigações se iniciaram após o Londrina relatar os fatos à Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O MP-BA informou que as informações foram enviadas à delegacia de Polícia Federal de Londrina, que as encaminhou ao Gaeco, noticiando a tentativa de manipulação de resultados em competição esportiva.
São apurados crimes que atentam contra a incerteza do resultado esportivo, previstos nos artigos 198, 199 e 200 da Lei Geral do Esporte (14.587/2023).
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